quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

resposta para Thaís

Olá a Thaís Não me esqueci de voc~es so que não tenho internet no celulár por isso ainda não tenho
a aplicação logo que tenha entro em contato com você

Rstaurantes Snack-Bar "O Requinte" em Fátima


Olá a todos os visitantes 

Hoje vou-vos deixar aqui o contacto de um restaurante onde foi almoçar ontem,faço isto porque adorei o almoço.
Em primeiro lugar este restaurante prima pela simpatia e preocupação com o cliente;
Tem uma comida muito boa e um serviço rápido mas sem descurar de que um bom restaurante deve ser;
Preço muito bons a meu ver os preços por ele praticados deve ter em conta todo o tipo de classe económicas.
Recomendo que visitem, e boas refeições.




sábado, 14 de novembro de 2015

Consumo de açúcar


Não é verdade que uma pessoa com Diabetes não pode ingerir açúcar. Por exemplo, numa situação de hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue) moderada, o açúcar é sem dúvida o melhor tratamento, porque sendo rapidamente absorvido pelo organismo, permite que a pessoa tenha uma subida imediata da glicemia (nível de açúcar no sangue), e que atinja com a maior brevidade os valores normais.
O Açúcar dos doces
O açúcar presente nos doces não serve para tratar um hipoglicemia, porque, devido à existência de outros nutrientes - como por exemplo, a gordura - não tem uma absorção rápida, tendo que passar por todo o processo de digestão até chegar ao sangue.
Por este motivo facilmente se conclui que uma pessoa com uma hipoglicemia, não a conseguirá tratar corretamente se ingerir um bolo, um gelado ou um chocolate.
Será melhor reservar estes alimentos para ocasiões especiais, de preferência fazendo  a seguinte compensação: reduzir a quantidade dos outros hidratos de carbono (arroz ou batata ou pão) dessa mesma refeição.
"O açucar dos doces""Como actuar em caso de Hipoglicemia"
Há outras circunstâncias, em que as pessoas podem ingerir os hidratos de carbono “extra” do doce e compensar com a terapêutica, mantendo desta forma as glicemias estáveis. Trata-se de pessoas com diabetes tipo 1 que fazem insulina de ação rápida às refeições. A insulina de ação rápida, como o seu nome indica, atua rapidamente no organismo, permitindo que o açúcar ingerido não se acumule no sangue.
Neste caso a pessoa pode fazer mais insulina a contar com os hidratos de carbono existentes no doce.
No entanto nem todas as pessoas com diabetes tipo 1 administram insulina de ação rápida às refeições e relativamente a quem administra, se este tipo de compensação for feita muitas vezes, acaba por contribuir para um aumento de peso e da gordura corporal, (como acontece com qualquer pessoa que coma doces muitas vezes) que nenhum benefício lhe trará e irá contribuir para um pior controlo da diabetes.
Compensações de Glicemia com insulina rápida, na diabetes tipo 1
O açúcar
Existem vários tipos de açúcares, são exemplo: a sacarose, a glucose, a dextrose, a frutose, a maltose, a maltodextrina, o xarope de glucose, o xarope de milho, a geleia de milho, o açúcar invertido, o melaço e também o mel.
Tipos de açucar
Com exceção da frutose, a maioria dos açúcares, quando ingeridos isoladamente, são rapidamente absorvidos pelo organismo, provocando um aumento dos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia). Quando são utilizados como ingrediente de algum alimento, como um bolo, por exemplo, o açúcar é absorvido mais lentamente, devido à presença de outros nutrientes que necessitam passar pelo processo de digestão, e por isso não servem para tratar uma hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), mas contribuem para aumentar o valor calórico desse produto.

Absorção de açucar
Adoçantes 
Os adoçantes não são todos iguais. Existem essencialmente dois tipos de adoçante: os calóricos e os não calóricos.
Adoçantes 
Adoçantes calóricos
Os polióis são adoçantes com cerca de metade das calorias do açúcar, deste grupo fazem parte o manitol, o xilitol, maltitol, lactitol, o isomalte e o sorbitol.   Este tipo de adoçantes pode ser consumido por pessoas com diabetes, mas quando ingeridos em excesso (mais do que 10 gramas por dia, no adulto) podem provocar cólicas intestinais ou até diarreia.
É importante referir que, no caso das crianças ou de pessoas com uma menor constituição física, as quantidades diárias devem ser menores.
Sabia que a frutose não deve ser utilizada como adoçante?
A frutose é um exemplo de adoçante calórico, ela existe na fruta mas também pode ser comprada nos supermercados para ser utilizada. Este adoçante contém as mesmas calorias que o açúcar e também aumenta a glicemia, no entanto a sua absorção é mais lenta que a do açúcar. Por outro lado, quando consumida em excesso, pode contribuir para o aumento dos níveis de gordura no sangue, nomeadamente dos triglicerídeos, como também pode aumentar a resistência à insulina.
Adoçantes não calóricos
Este tipo de adoçantes tem mais vantagens do que os adoçantes calóricos, já que não aumentam os níveis de glicemia nem de triglicerídeos (gordura existente no sangue) e ajudam a controlar o peso.
Os adoçantes não calóricos são: a sacarina, o aspartame, o acesulfame de potássio, a sucralose, o ciclamato de sódio e o estévia. Estes adoçantes são bons para adoçar alimentos ou bebidas como o chá ou o café, no entanto tenha atenção às quantidades porque estes têm maior poder adoçante que o açúcar.
Por vezes existe a ideia de que a utilização de adoçante é prejudicial para a saúde, no entanto sabe-se que se não for consumido em excesso não há qualquer perigo.
Para garantir que a dosagem ingerida seja sempre bastante inferior aos limites considerados seguros, são utilizados nos produtos alimentares dois ou três destes tipos de adoçante, para que a quantidade de cada um seja reduzida.
É ainda importante referir que o aspartame pode perder o poder adoçante quando é aquecido e é contraindicado em pessoas com a doença fenilcetonúria. A fenilcetonúria é uma doença do foro genético que faz com que os alimentos que contenham uma substância chamada fenilalanina provoquem uma intoxicação do sistema nervoso podendo causar danos irreversíveis. O tratamento destas pessoas passa essencialmente por fazer uma dieta 100% isenta de fenilalanina para toda a vida, uma vez que o aspartame contém fenilalanina ele não pode ser consumido por portadores desta doença.

Nenhum destes adoçantes é aconselhado a crianças com menos de dois anos, e a sacarina e o ciclamato de sódio são desaconselhados para grávidas e lactantes.

DIA MUNDIAL DA DIABETES

Alimentação

Equivalências de Hidratos de Carbono
A distribuição dos alimentos com HC pelas várias refeições do dia, faz parte do tratamento da diabetes, mas saber quais as quantidades adequadas e mantê-las de dia para dia é igualmente importante.
Para optimizar este aspecto o passo seguinte é aprender a substituir os alimentos ricos em HC uns pelos outros, sem alterar o total recomendado, ou seja aprender as equivalências de HC.
Quando as pessoas tomam  comprimidos para controlar a diabetes, ou fazem doses fixas de insulina, torna-se importante esta consistência em HC nas refeições e ao longo no dia, para que não hajam oscilações na glicemia.
A quantidade total de HC deve ser sempre aconselhada pelo dietista ou nutricionista para cada pessoa, já que depende de vários fatores, entre os quais, a idade, o peso, o género e o nível de atividade física.
Todos estes alimentos nestas quantidades têm os mesmos HC a que chamamos 1 equivalente ou 1 porção de HC.
1 batata pequena tem os mesmos HC do que 2 colheres de  arroz ou massa, ou do que 3 colheres de grão ou feijão, ou do que 6 colheres de ervilhas ou favas.
Isto significa que todos estes alimentos se transformam na mesma quantidade de açúcar tendo o mesmo efeito na subida da glicemia.
Então 2 batatas serão equivalentes ao dobro: a 4 colheres de arroz ou massa, ou a 6 colheres de grão ou feijão ou a 12 colheres de ervilhas ou favas...ou então a 2 colheres de arroz + 3 colheres de feijão...ou a 2 colheres de arroz + 6 colheres de ervilhas.
Observando a tabela a pessoa conclui que pode, por exemplo trocar 2 batatas ou outros alimentos equivalentes a duas batatas por 50 gramas de pão. Ou que pode trocar uma das batatas por 1 peça de fruta.
Uma peça de fruta tem o mesmo total de HC do que uma batata  do tamanho de um ovo ou do que as 25 g de pão, só que os HC da fruta, entre os quais a frutose, têm uma transformação em açúcar mais rápida, por isso, quando se ingere fruta fora das refeições, deve juntar-se  25 gr de pão ou o equivalente em bolachas.
No caso de a fruta ser ingerida à refeição sem que se queira aumentar o total de HC, deve substituir-se um equivalente em HC, por exemplo, uma das batatas por uma peça de fruta. Deste modo o total de HC da refeição permanecerá igual.
Como o pão varia imenso, podendo ser mais ou menos denso, ter mais ou menos fibras, convém ter a certeza do seu peso, para que as trocas sejam bem feitas.
Um copo de leite ou 1 iogurte magro com 0% gordura e 0% açúcar têm também a mesma equivalência em HC e neste caso estamos a falar da lactose - o açúcar do leite.

Não são necessários mais do que 3 copos de leite ou iogurtes por dia.
Fonte:http://www.apdp.pt/a-diabetes/tratamento/alimentacao#equivalências-de-hidratos-de-carbono

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

TAEYEON(태연) - 'I' COMEBACK Stage M COUNTDOWN 151008 EP.446

Couve-flor Breadsticks

Olá a todos os visitantes deixo-vo aqui um link de um site onde tem bastantes receita bom e rápida e o melhor se vocês não poder comer alguns ingredientes dá para substituir por outro eu fiz isso apesar de não dizer no site.

http://tiphero.com/cauliflower-breadsticks/?ref=fv

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Informação aos visitantes

Olá a todos que visitam este blog.
O blog ainda continua activo eu é que estou com uns problemas de saúde e não posso estar muito tempo no pc basicamente só venho ver os e-mail e pouco mais, alias lanço-vos um desafio que me mandem 10 temas para eu publicar no blog.
Obrigada a todos e desculpe pela demora.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Doença de Miastenia grave

 visão geral

A miastenia grave é um distúrbio crônico neuromuscular caracterizado pela fraqueza muscular e fadiga rápida quando o músculo é exigido.

Tipos

Há dois tipos possíveis de miastenia grave: adquirida e congênita. A forma adquirida nada mais do que é uma doença autoimune, em que os anticorpos atacam células e tecidos saudáveis do organismo por engano, confundindo-os com agentes invasores, como vírus e bactérias.
Já a forma congênita acontece quando os anticorpos produzidos pela mãe passam para o feto por meio da placenta.

Causas

As razões pelas quais a miastenia grave ocorre ainda não estão totalmente esclarecidas. Se for do tipo autoimune, a resposta imunológica se volta contra os componentes da placa motora responsável pela transmissão do estímulo nervoso que faz o músculo contrair, a acetilcolina. Esse processo interfere na transmissão do impulso nervoso e provoca o enfraquecimento rápido dos músculos.
Alguns médicos acreditam que a miastenia grave possa estar vinculada de alguma forma a tumores no timo, uma glândula ligada ao sistema imunológico responsável pela produção de anticorpos.

Fatores de risco

Os fatores genéticos são os principais fatores de risco para a miastenia grave – principalmente porque eles estão diretamente relacionados à forma congênita da doença. Além disso, fadiga, estresse, o calor extremo e outras condições de saúde também podem contribuir para o surgimento da doença. Alguns medicamentos, como betabloqueadores, certos anestésicos e antibióticos, também podem aumentar o risco de uma pessoa vir a desenvolver miastenia grave.

 sintomas

A fraqueza muscular é o principal sintoma de miastenia grave e piora à medida em que o músculo afetado é usado repetidamente. Como os sinais e sintomas costumam melhorar com o repouso, a fraqueza muscular pode ir e vir. O problema é que os outros sintomas da miastenia grave também tendem a se agravar com o passar do tempo, principalmente se não forem tratados corretamente.
Apesar de miastenia grave poder afetar qualquer um dos músculos do corpo humano, certos grupos musculares são mais comumente afetados do que outros, como:

Músculos dos olhos

Em mais da metade das pessoas que desenvolvem miastenia grave, os primeiros sinais e sintomas envolvem problemas oculares, tais como pálpebras caídas e visão dupla.

Músculos do rosto e pescoço

Fala alterada (nasalada), cabeça caída, dificuldade para engolir, facilidade para engasgar, problemas de mastigação e perda do controle dos músculos faciais ligados às expressões, como sorrir, por exemplo.

Músculos dos membros

Além disso, miastenia grave pode causar fraqueza nos músculos dos braços e das pernas – que geralmente vem acompanhada da fraqueza muscular que atinge outras partes do corpo. Geralmente, a doença afeta mais os braços do que as pernas.

 diagnóstico e exames

Agende uma consulta com um médico se você tiver dificuldades para respirar, enxergar, engolir, mastigar, caminhar, sustentar a cabeça ou usar os braços e as pernas normalmente.

Entre os especialistas que podem diagnosticar miastenia grave estão:
  • Clínico geral
  • Neurologista
  • Geneticista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Quando os sintomas surgiram?
  • Qual a intensidade dos sintomas?
  • Os sintomas pioraram com o passar do tempo?
  • Você sente fraqueza muscular?
  • A fraqueza é contínua ou melhora com o repouso?
  • Quais músculos são afetados?
  • Você foi diagnosticado recentemente com alguma condição médica? Qual?
  • Você faz uso de algum tipo de medicamento? Qual?
  • Você tem histórico familiar de miastenia grave ou quaisquer outros problemas musculares?
  • Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas? Funcionou?
  • Você tem dificuldade para enxergar, respirar, andar ou mastigar?

Para diagnosticar a miastenia grave, o médico deverá realizar um exame físico e lhe fazer uma série de perguntas sobre seu histórico clínico. Em seguida, ele pedirá alguns exames específicos, como:
  • Exame neurológico, para avaliar reflexos, força muscular, sentidos do tato e da visão e noções de coordenação e equilíbrio
  • Teste edrofónio
  • Exame de sangue
  • Exame de eletroneuromiografia com estimulação nervosa repetitiva
  • Exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética
  • Testes de função pulmonar
  • Testes genéticos
  • Biópsia do tecido muscular.
O uso de uma injeção de prostigmina, substância que ajuda a recuperar a força muscular por algum tempo, pode ser útil para confirmar a suspeita de miastenia grave.

 tratamento e cuidados

Existem inúmeras possíveis abordagens terapêuticas para tratar miastenia grave. No entanto, uma combinação desses métodos costuma ser a saída mais eficaz para tratar os sintomas da doença. Veja:

Medicamentos

O uso de alguns medicamentos, como imunossupressores, corticosteroides e inibidores de colinesterase, costuma ser combinado a uma terapia chamada de plasmerase, que consiste na remoção do plasma com anticorpos, a fim deste ser substituído por um plasma livre de células de defesa, e, também, a infusões de imunoglobilina intravenosa, que tem como objetivo prover seu corpo com anticorpos capazes de conferir resistência maior ao seu organismo.

Cirurgia

Aproximadamente 15% dos casos confirmados de miastenia grave são acompanhados por um tumor no timo – uma glândula que está diretamente envolvida no sistema imunológico. São nesses casos em que a cirurgia para remoção do timo é o método mais indicado para tratar miastenia grave.
Mesmo sem a ocorrência de tumor, a cirurgia pode ser uma boa saída para aliviar os sintomas causados pela doença, livrando o paciente do uso de medicamentos.

 convivendo (prognóstico)

O tratamento aliado a determinadas abordagens caseiras pode melhorar ainda mais os sinais e sintomas de miastenia grave. Veja algumas dicas:
  • Ajuste a rotina alimentar. Procure fazer suas refeições quando estiver com uma boa força muscular. Além disso, se tiver problemas para mastigar, prefira alimentos macios e procure fazer várias refeições curtas ao longo do dia
  • Se necessário, adapte sua casa com precauções de segurança, como barras de apoio. Cuidado com tapetes escorregadios e outros objetos que possam facilitar a queda.

Se não for devidamente tratada, a miastenia grave pode levar a algumas complicações de saúde. Embora algumas sejam tratáveis, outras podem ser fatais. Veja:
  • Crise miastênica, que ocorre quando os músculos que controlam a respiração estão enfraquecidos demais. Este problema pode representar um risco para a vida do paciente e necessita de atendimento médico emergencial
  • Tumores no timo
  • Outros distúrbios, como disfunções da tireoide (hipertireoidismo, por exemplo)
  • Outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus.

Não existe cura para miastenia grave, mas com o tratamento adequado é possível ter uma remissão prolongada dos sintomas. Para isso, pode ser necessário restringir algumas atividades diárias. Além disso, indivíduos que apresentam apenas sintomas oculares podem desenvolver miastenia generalizada com o decorrer do tempo.
Mulheres com miastenia grave podem ficar grávidas, porém devem ser observadas de perto por uma equipe médica especializada. Caso a doença seja transmitida para o bebê por meio da placenta, a criança deverá ser submetida a um tratamento para remissão dos sintomas. Geralmente, o bebê consegue se livrar da miastenia grave rapidamente – geralmente algumas semanas após o parto.

 prevenção

Não há formas conhecidas de prevenir a miastenia grave.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/miastenia-grave

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Pediatria para todos

http://blogpediatriaparatodos.blogspot.pt/search/label/Doen%C3%A7as

Procure a aplicação no google play store vai ajudar muito

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Atelectasia e colapso pulmonar

A atelectasia corresponde à ausência de ar nos alvéolos de uma área mais ou menos extensa do pulmão, enquanto que o colapso pulmonar consiste na retracção de uma parte ou da totalidade do mesmo.

Causas


A atelectasia produz-se quando, por alguma circunstância, como uma obstrução ou compressão das vias aéreas, os alvéolos de um sector mais ou menos extenso de um pulmão deixam de ser ventilados.
No colapso pulmonar, além da perda do conteúdo de ar de um sector mais ou menos extenso do pulmão, observa-se uma grande diminuição da irrigação sanguínea, o que provoca a retracção do referido sector do pulmão ou de todo o pulmão.
A causa mais frequente corresponde à obstrução total de um brônquio ou bronquíolo. Quando se obstruiu completamente a entrada de um desses canais aéreos, o ar presente em todo o sector pulmonar ventilado pelo mesmo, para além do ponto de obstrução, fica inicialmente preso no interior dos alvéolos. Todavia, caso a obstrução persista, o ar começa a reabsorver-se até que os alvéolos do dito sector pulmonar se "desinsuflam" por completo, dando origem a uma atelectasia. Perante este acontecimento, os vasos sanguíneos do sector do tecido afectado contraem-se através de um mecanismo reflexo, diminuindo consequentemente a irrigação sanguínea do dito sector, o que provoca uma retracção do tecido ou colapso pulmonar. Desta forma, a obstrução total e persistente de um brônquio conduz sequencialmente a uma atelectasia e a um colapso pulmonar.
Os brônquios e bronquíolos podem obstruir-se por várias razões. Uma das mais frequentes, sobretudo nas crianças, é a aspiração de um corpo estranho - um fruto seco, um botão, uma pequena peça de brinquedo que após ser introduzido na boca desce pela faringe, laringe e brônquios até obstruir. Por vezes, o elemento que provoca a obstrução é um rolhão de secreção mucosa espessa, especialmente quando por alguma razão o diâmetro dos brônquios e bronquíolos se encontra anormalmente reduzido, como acontece em caso de asma e bronquite crónica.
Por outro lado, muitas vezes, a causa da doença é a compressão de um brônquio ou do tecido pulmonar provocada pelo desenvolvimento de um tumor, um derrame pleural ou um pneumotórax.
A atelectasia também pode ser um efeito secundário da anestesia geral, como é possível observar em alguns pacientes após intervenções cirúrgicas efectuadas no tórax ou na zona superior do abdómen (atelectasia pós-cirúrgica).

Sintomas

Topo 
Os sintomas variam de acordo com a extensão do processo e a rapidez com que este se instala. O mais frequente é a doença afectar apenas um lobo ou um segmento de um lobo pulmonar. Caso a atelectasia se desenvolva gradualmente, como costuma ocorrer nos pacientes que sofrem de tumores malignos ou tuberculosos, os sintomas não costumam ser muito evidentes, sendo frequentemente confundidos com aqueles provocados pela doença subjacente. Por outro lado, quando a doença se apresenta de forma repentina, como sucede após a aspiração de um corpo estranho ou pela obstrução provocada por um rolhão mucoso, o paciente manifesta uma evidente dificuldade em respirar, ou dispneia, que tenta compensar ao realizar inspirações mais frequentes e superficiais. Em ambos os casos, caso não se proceda ao tratamento adequado, é provável que mais tarde ou mais cedo surjam algumas complicações, como processos infecciosos, dilatações brônquicas (bronquiectasias) e perda da elasticidade do tecido pulmonar (fibrose).
Por outro lado, quando a doença afecta todo o pulmão, como costuma acontecer em alguns casos de atelectasia pós-cirúrgica, as manifestaçöes normalmente produzem-se de forma brusca. Os sintomas predominantes são uma evidente dificuldade em respirar e uma extrema ansiedade. Além disso, costuma existir uma notória insuficiência respiratória, evidenciada pela tonalidade azulada da pele e mucosas, ou cianose, devido a falta de oxigénio, que pode gerar, nos casos mais graves, complicações letais.

Tratamento

Topo 
O tratamento varia segundo a causa e a gravidade da doença. Em caso de atelectasia obstrutiva, é fundamental desobstruir o mais rápido possível o brônquio ou bronquíolo obstruído, o que pode ser alcançado, conforme o tipo de corpo estranho responsável, ao alterar-se a postura corporal do paciente, ao efectuar massagens para favorecer a drenagem das secreções mucosas ou ao extrair o rolhão mucoso com a ajuda de um catéter introduzido até ao brônquio afectado.
Nos restantes casos, ao mesmo tempo que se tenta corrigir a causa da doença, devem ser tomadas as medidas pertinentes para melhorar a função respiratória, ou seja, deve-se aplicar ao paciente fisioterapia respiratória, aconselhá-lo a mudar de posição com frequência e a realizar inspirações mais profundas para favorecer a drenagem das secreções mucosas. Além disso, caso seja necessário, deve-se proceder a administração de oxigénio e, em alguns casos, a prescrição de antibióticos para prevenir ou tratar uma complicação infecciosa.
Informações adicionais

Aspiração de um corpo estranho

Topo 
A aspiração acidental de um corpo estranho pode provocar a obstrução de um brônquio ou bronquíolo, dando origem a uma atelectasia e colapso pulmonar. Embora possa ocorrer em qualquer idade, trata-se de um incidente especialmente frequente durante os dois primeiros anos de vida, pois as crianças têm o hábito de levar a boca qualquer pequeno objecto que alcancem: botões, moedas, rebuçados, qualquer pequena peça de um brinquedo, etc.

Quando se aspira um corpo estranho, este produz uma irritação na mucosa respiratória que desencadeia o reflexo da tosse. Muitas vezes, alguns acessos de tosse são suficientes para que se expulse eficazmente um objecto que apenas conseguiu obstruir parcialmente um brônquio. Todavia, caso o objecto obstrua por completo um brônquio, a tosse pode ser ineficaz, o que dará origem a uma atelectasia. Neste caso, convém efectuar de imediato uma manobra que facilite a expulsão do corpo estranho. Em primeiro lugar, deve-se colocar a criança com a cabeça abaixo do tronco e aplicar-lhe uma série de palmadas nas costas, entre as omoplatas. Caso esta medida não seja eficaz, deve-se proceder a uma outra manobra, ou seja, sentar a criança no próprio colo, inclinar o seu tronco para a frente e abraçá-la por trás, de modo a exercer alguns movimentos de pressão sobre a zona superior do abdómen ou sobre o esterno, o osso central do peito. Se com estas manobras não se conseguir expulsar o corpo estranho, deve-se procurar assistência médica urgente para que sejam tomadas as medidas adequadas de modo a evitar um final trágico.
Fonte:http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=229

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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

O que é?
A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. A maioria das pessoas com esta doença apresentam tanto as características da bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar. Nestes casos, chamamos a doença de DPOC. Quando usamos o termo DPOC de forma genérica, estamos nos referindo a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica e bronquiectasias. No entanto, na maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar.
A bronquite crônica está presente quando uma pessoa tem tosse produtiva (com catarro) na maioria dos dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Mas outras causas para tosse crônica, como infecções respiratórias e tumores, tem que ser excluídas para que o diagnóstico de bronquite crônica seja firmado.
O enfisema pulmonar está presente quando muitos alvéolos nos pulmões estão destruídos e os restantes ficam com o seu funcionamento alterado. Os pulmões são compostos por incontáveis alvéolos, que são diminutos sacos de ar, onde entra o oxigênio e sai o gás carbônico.
Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao tabagismo de longa data. Esta limitação no fluxo de ar não é completamente reversível e, geralmente, vai progredindo com o passar dos anos.
Como se desenvolve?
O DPOC se desenvolve após vários anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno de 30 anos), levando à danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões. Estes danos podem ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias respiratórias e causam alterações que podem levar à doença obstrutiva crônica.
O que se sente?
Os sintomas típicos de DPOC são: tosse, produção de catarro e encurtamento da respiração. Algumas pessoas desenvolvem uma limitação gradual aos exercícios, mas a tosse somente aparece eventualmente. Outras, costumam ter tosse com expectoração (catarro) durante o dia, principalmente pela manhã, e tem maior facilidade de contrair infecções respiratórias. Neste caso, a tosse piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado ou amarelado, e a falta de ar poderá piorar, surgindo, às vezes, chiado no peito (sibilância). À medida que os anos passam e a pessoa segue fumando, a falta de ar vai evoluindo. Pode começar a aparecer com atividades mínimas, como se vestir ou se pentear, por exemplo. Algumas pessoas com DPOC grave poderão apresentar uma fraqueza no funcionamento do coração, com o aparecimento de inchaço nos pés e nas pernas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico faz o diagnóstico baseado nas alterações identificadas no exame físico, aliado às alterações referidas pelo paciente e sua longa exposição ao fumo. O médico poderá, ainda, solicitar exames de imagem ou de função pulmonar, além de exames de sangue. Todos estes exames complementares irão corroborar o diagnóstico de DPOC. Os exames de imagem, como a radiografia ou a tomografia computadorizada do tórax mostrarão alterações características da doença. A espirometria, que é um exame que demonstra como está a função pulmonar, usualmente demonstra a diminuição dos fluxos aéreos. Neste exame, a pessoa puxa o ar fundo e assopra num aparelho que medirá os fluxos e volumes pulmonares. Outro exame importante é a gasometria arterial, em que é retirado sangue de uma artéria do paciente e nele é medida a quantidade de oxigênio. Nas pessoas com DPOC, a oxigenação está freqüentemente diminuída.
Como se trata?
A primeira coisa a fazer é parar de fumar. Nas pessoas com muita dificuldade para abandonar o fumo, podem ser utilizadas medicações que diminuem os sintomas causados pela abstinência deste. Os broncodilatadores são medicamentos muito importantes no tratamento. Podem ser utilizados de várias formas: através de nebulizadores, nebulímetros (spraysou "bombinhas"), turbohaler ( um tipo de "bombinha" que se inala um pó seco ), rotadisks (uma "bombinha" com formato de disco que se inala um pó seco), comprimidos, xaropes ou cápsulas de inalar. Os médicos costumam indicar estes medicamentos através de nebulímetros, turbohaler, cápsulas inalatórias ou nebulizadores, por terem efeito mais rápido e eficaz, além de contabilizarem menos efeitos colaterais. Contudo, os medicamentos corticosteróides também podem ser úteis no tratamento de alguns pacientes com DPOC. O uso de oxigênio domiciliar também poderá ser necessário no tratamento da pessoa com DPOC, melhorando a qualidade e prolongando a vida do doente. Além disso, a reabilitação pulmonar através de orientações e exercícios também poderá ser indicada pelo médico com o intuito de diminuir os sintomas da doença, a incapacidade e as limitações do indivíduo, tornando o seu dia-a-dia mais fácil.
Devemos lembrar a importância da vacinação contra a gripe (anual) e pneumonia, que, geralmente, é feita uma única vez.
Como se previne?
Evitar o fumo é a única forma de prevenção da doença. A terapia de reposição de nicotina ou o uso de uma medicação chamada bupropiona poderá auxiliar neste sentido.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Tem como o médico antever os casos de fumantes que evoluirão para tal doença?
Quais as principais diferenças entre a DPOC e a asma brônquica?
O que há de novo em relação ao tratamento da DPOC?
Quais os pacientes que deverão fazer a reabilitação pulmonar como auxílio no tratamento?
Fonte:http://www.abcdasaude.com.br/pneumologia/doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica

domingo, 3 de maio de 2015

Pedido de ajuda importante

Olá visitantes se poderem ajudar esta mãe/pai o blog agradece


MEU FILHO DE 7 ANOS FOI DIAGNOSTICADO COM ESTENOSE DE JUP, MAS ELE SÓ TEM UM RIN
ELE TEM QUE FAZER CIRURGIA
ALGUÉM QUE JÁ FEZ PODERIA ME INFORMAR SE DEPOIS DA CRURGIA TUDO FICOU NORMAL
A DLATAÇÃO FOI CONTROLADA DEPOIS DA CIRURGIA
PRECISO DE UMA PALAVRA DE ALGUEM QUE JÁ PASSOU POR ISTO
OBRIGADA

sábado, 2 de maio de 2015

Urina tipo II

A análise de urina tipo II tem como objectivo excluir problemas urinários e metabólicos. O exame é realizado com a colheita de um ou dois frascos da primeira urina da manhã e os valores normais devem revelar ausência de proteínas, de glucose, de corpos cetónicos, escassez de células epiteliais, densidade entre 1,015 e 1,025, pH entre 4,8 e 8 e vestígios de urobilina. O resultado é descrito por características gerais (aspecto, cor, pH, densidade 20ºC, elementos anormais, entre outros) e exame do sedimento (leucócitos, eritrócitos, células epiteliais, entre outros).Os valores alterados dão indicação ao médico para eventual aprofundamento e estudo do problema.
Fonte:
http://www.saude24.net/index.php/laboratorio-online/699-urina-tipo-ii
Não se esqueça de pedir ao seu médico que passe esta analise.

Aprenda a escolher as carnes gordas e magras

Ao escolher a carne que vai comer deve optar por carnes magras, de preferência carne brancas ou carne criada em casa. Descubra no quadro em baixo algumas dicas:



Carne
Mais gorda
Mais magra

Vaca
Acém, peito alto e hambúrguer;
Bifes de lombo, alcatra e acém redondo;

Criação
Coxa, perna, carne com pele;
Peito de peru e frango, sem pele;

Porco
Bacon, salsichas, barriga, costeletas do fundo e entrecosto;
Lombo e perna de porco;

Vitela
Menos gordura que as outras carnes vermelhas jovens;
Lombo, alcatra, pojadouro e ganso;

Borrego
Peito, mão e cachaço;
Perna e lombo;

Caça
A caça é pobre em gorduras
Faisão, lebre, codorniz e perdiz;

Fonte:
http://www.saude24.net/index.php/cozinha-saudavel/794-aprenda-a-escolher-as-carnes-gordas-e-magras

Arroz de Cação com Açafrão

Ingredientes:

500 grs. de cação em postas não muito grossas
1 dl de vinho branco
250 grs. de arroz
7,5 dl de caldo de peixe
2 cebolas médias picadas
1 dente de alho picado
1,5 dl de azeite
1 colher de chá de açafrão
1 folha de louro
1 colher de sobremesa de coentros picados
2 tomates maduros
1 colher de chá de salsa picada
1 colher de chá de açúcar
coentros picados para polvilhar
Confecção:

Tempere as postas de cação com sal.
Leve um tacho ao lume com o azeite a aquecer.
Junte as cebola e o alho, mexa tape o tacho e deixe refogar em lume brando.
Depois da cebola amolecer, misture o louro, a salsa, os coentros, o açafrão, o tomate sem peles nem sementes e cortado aos bocadinhos, o vinho e o açúcar.
Deixe cozer por 5 minutos.
Adicione o caldo.
Assim que levantar fervura, junte o arroz e o peixe.
Deixe levantar fervura novamente, reduza o lume, e deixe cozer cerca de 15 minutos.
Sirva polvilhado com coentros picados
Fonte:
http://www.gastronomias.com/receitas/rec1908.htm

Salada de Vegetais com Atum

Ingredientes:

500g de Repolho
1/4g de Cenoura
1/4g de Feijão Verde
1 Lata de Atum
2 Tomates meios maduros
1 Cebola grande
2 Pimentos Vermelhos
Azeite,Sal,Vinagre q.b.
Confecção:

Cortar bem fino o repolho, cenoura e feijão verde, dar uma fervura bem leve sem deixar cozer os vegetais.
Passar no passador para escorrer toda água.
* Ao cozer não deve pôr água, pois ira ferver com a própria água depois de bem lavar.
Cortar aos quadradinhos o pimento, tomate e picar a cebola depois temperar tudo e misturar o atum deixar pouco tempo na geleira e servir fresco.

Bom Apetite

Fonte:
http://www.gastronomias.com/receitas/rec1010.htm

ORIENTAÇÕES PARA PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL

Informações para pessoas que sofrem de insuficiência renal crônica, em especial, para aquelas cujo estágio da doença alterou sua vida e que precisam se submeter ao tratamento conservador, dialítico ou ao transplante renal. O que é o rim ? O rim é um órgão duplo, situado na parte mais posterior do abdômen; um deles fica junto à coluna, à direita, logo abaixo do fígado; o outro se situa à esquerda, logo abaixo do baço. Cada rim pesa em torno de 150 gramas e mede de 11 a 12 cm. É um órgão extremamente vascularizado, recebendo a quarta parte de todo o sangue que sai do coração. O sangue que passa pelos rins é filtrado, retirando as impurezas através de um processo chamado de filtração renal. Assim, o rim é um órgão depurador de substâncias indesejáveis ou que estejam em excesso no nosso organismo e, por isso, precisam ser eliminadas. A urina produzida diariamente tem um volume de 700 a 1500 mililitros, contém sais (sódio, potássio, cálcio, fósforo, amônia) e outras substâncias, como uréia, creatinina e ácido úrico. O volume de urina aumenta ou diminui conforme a necessidade de eliminar água, evitando que falte ou se acumule no organismo. Além de eliminar as impurezas e controlar o volume dos líquidos do organismo, o rim produz hormônios. Dentre os muitos hormônios produzidos pelos rins, destacam-se a eritropoetina, que ajusta a produção de glóbulos vermelhos evitando a anemia e a vitamina D3, que regula a absorção do cálcio no intestino. Doenças renais Infelizmente, uma em cada 5.000 pessoas adoece dos rins por motivos diversos. Quando o rim adoece, ele não consegue realizar as tarefas para as quais foi programado, tornando-se insuficiente. As principais doenças que tornam o rim incapaz ou insuficiente são as seguintes: Nefrites (50%) Hipertensão arterial severa Infecção dos rins Diabete (25%) Doenças hereditárias (rim policístico) Pedras nos rins (cálculos) Obstruções Das doenças acima citadas, muitas podem ser evitadas quando precocemente identificadas e acompanhadas pelos médicos especializados em doenças renais (nefrologistas). A detecção precoce também auxilia no controle da doença e para evitar a progressão da mesma, evitando que ela atinja os estágios mais avançados onde há necessidade de terapia renal substitutiva (diálise ou transplante). Geralmente, quando surge uma doença renal, ela ocorre nos dois rins, raramente de um lado só. Quando a doença renal se torna irreversível, na maioria das vezes, a perda da função é lenta e progressiva. Daí a importância do acompanhamento e da orientação médica, que visa a prolongar o funcionamento adequado do rim, mesmo com algum grau de deficiência. A perda de 25%, 50% ou de até 75% das funções renais apresenta poucos problemas médicos. Porém, perdas superiores a 75% da função renal alteram de tal modo o funcionamento do organismo, que modificam a qualidade de vida do paciente. São facilmente identificáveis os problemas clínicos que a insuficiência renal traz aos pacientes que perderam mais de 75% da função do rim: hipertensão arterial, de moderada a severa; anemia severa, que não responde ao tratamento com sulfato ferroso; edema por todo o corpo, aumentando o peso; pele pálida (cor de palha); fraqueza, cansaço, emagrecimento, coceira no corpo; anorexia, náuseas, vômitos e gastrite; cheiro desagradável na boca (cheiro de urina); piora da pressão arterial e aborto em mulheres grávidas; aumento do volume e da micção urinária, com maior volume urinário noturno. a urina é sempre muito clara e da mesma cor; alterações dos exames plasmáticos, uréia sempre superior a 150mg% e a creatinina maior do que 6mg%. Quando a doença avança, destruindo 90% da capacidade funcional do rim, os 10% restantes pouco poderão fazer para manter a saúde do paciente. Neste estágio da doença, o médico deve avisar que o tratamento conservador sozinho não terá mais efeito desejado e a diálise irá substituir o rim irreversivelmente doente e incapaz de manter a vida do paciente crônico. O que é a diálise ? É um processo mecânico e artificial utilizado para limpar o sangue das impurezas acumuladas pelo organismo. Os "tóxicos" que devem sair do organismo são eliminados através de uma membrana filtrante do rim artificial ou a do peritônio (uma membrana do nosso abdômen). Assim, existem dois tipos de diálise: a peritoneal que usa o peritônio como membrana filtrante e a hemodiálise que usa uma membrana artificial como filtro. Para realizar uma hemodiálise o sangue deve chegar ao filtro em grande quantidade num volume superior a 200 ml. Para obter um volume de sangue tão grande é necessário que um cirurgião vascular una uma veia a uma artéria do braço para aumentar bastante o volume de sangue que passa no vaso, tornando-o volumoso e resistente. A fístula artério-venosa, assim formada, deverá ser sempre bem protegida e vigiada pelo paciente para ter um longo período de uso. Uma hemodiálise eficiente e prolongada depende muito dos cuidados com a fístula artério-venosa. Para isso, é preciso manter o braço limpo sem traumatismos e infecções. A ruptura ou o corte da fístula produz uma perda rápida e importante de sangue. Se isto acontecer fora do local onde o paciente realiza as hemodiálises, ele deve colocar um garrote bem apertado acima da fístula, cobrindo o local com um pano limpo e dirigir-se, imediatamente, a um hospital preparado para atender estas emergências. Em caso de qualquer outra alteração na fístula, tal como um ponto vermelho ou se surgir um aumento de temperatura local ou geral, o médico deve ser imediatamente comunicado. Qual o efeito da diálise ? O rim artificial tem a mesma capacidade do rim humano. Assim, uma hora de diálise equivale a uma hora de funcionamento do rim normal. A diferença é que, no tratamento dialítico, realizamos 3 sessões de 4 horas cada uma, num total de 12 horas semanais. Um rim normal trabalha na limpeza do organismo 24 horas por dia, sete dias, perfazendo 168 horas semanais. Assim, o tratamento com rim artificial, deixa o paciente 156 horas sem depuração (168-12=156). Apesar destas poucas horas (12 horas semanais em média), já está provado que uma pessoa pode viver bem nesse esquema de hemodiálise. A hemodiálise é adequada quando o paciente vive em boas condições: sem hipertensão (inferior a 150/90 mm/hg); sem edema e sem falta de ar; sem grande aumento de peso entre uma e outra hemodiálise; com o potássio normal (menos de 5); sem acidose (pH do sangue); com o fósforo normal (menos de 5) com anemia discreta e sem desnutrição com uma fístula funcionante. Com estas condições, poderá viver muito tempo realizando hemodiálise. A hemodiálise tem seus riscos como qualquer tipo de tratamento e apresenta complicações que devem ser evitadas. Por isso, os médicos controlam os sinais exteriores: temperatura corporal, peso, edema, pressão arterial, tosse, falta de ar, anemia e estado da fístula em cada sessão de hemodiálise. Uma vez por mês devem ser solicitados exames de sangue para ver como estão as taxas de uréia, creatinina, potássio, cálcio, fósforo, ácido úrico e sódio (sal). É importante verificar,também, o pH sangüíneo, a nutrição (albumina) e a anemia (hemograma). Cuidados necessários durante o tratamento dialítico Dieta Comer bem, sem sal e com a quantidade de água ajustada, é o grande trunfo do paciente em hemodiálise. Quem consegue isso é um felizardo. Por isso, informe-se com seu médico o que pode e o que não pode comer para conseguir manter seu estado nutricional em boas condições. Lembre-se que comer carne faz menos mal do que sal e água, porque o rim artificial depura muito bem a uréia. O doente renal crônico precisa cuidar da sua alimentação, principalmente, da ingestão de calorias, proteínas, açúcares e gorduras em quantidades adequadas para não emagrecer. Água A água do nosso organismo é eliminada 90 % pelos rins e 10% pela respiração, pele e fezes. Assim, quem não urina e bebe água, vai acumulá-la, aumentando o peso. O que fazer então? Equilibrar a entrada e saída de água, ou seja, se a quantidade de urina é de 500 ml, o paciente só pode beber 500 ml de líquidos. Mas atenção, todos os alimentos têm água. Alguns, praticamente, só têm água, como as frutas. Outros têm 50% de água quando cozidos, como feijão, arroz, legumes, grãos e massas. Esta água deve ser somada também. A água é um grande risco para quem não urina, pois cria muitas complicações e alguns pacientes podem perder a vida nestas complicações. Algumas das complicações do excesso de água são: tremores, tonturas, náuseas, dores de cabeça, hipertensão, falta de ar, edema generalizado, insuficiência cardíaca e edema agudo de pulmão. Se o doente renal crônico urinar menos de 500 mililitros por dia, deve abandonar os copos grandes, usar aqueles para vinhos ou mesmo os pequenos copos para licor. As frutas podem ser consideradas como água pura ingerida. Quando, no verão, a sede é muito grande, chupar pequenos cubos de gelo feitos com água pura: a água pura gelada "mata" mais a sede do que qualquer outro tipo de líquido. Se gostar de água mineral com gás, também pode tomar. Sal É um dos maiores inimigos do doente renal, pelas diversas complicações que causa e, logicamente, também afeta os pacientes em hemodiálise. O sal e a água juntos produzem sede intensa, edema, falta de ar, aumento de peso, hipertensão, tonturas, mal-estar, confusão mental, tremores e abalos musculares. Cada pessoa doente tem um limite de sal que pode ingerir. O seu médico vai lhe dizer qual é a quantidade que pode ingerir por dia, em gramas.Informação prática sobre o sal Tente se acostumar com comida praticamente sem sal. Para manter o sabor, use temperos verdes, ou outras especiarias. Fuja dos enlatados e de carnes processadas, tais como salames, presuntos, mortadelas, salsichas, sardinhas em lata e outros embutidos semelhantes. Proteínas Existem dois tipos de proteínas: as de origem animal (alto valor biológico) e as de origem vegetal (baixo valor biológico). O nosso organismo utiliza e assimila melhor as proteínas animais que as vegetais, por isso, para o doente renal crônico é melhor ingerir proteína animal: carnes, ovos, leite, queijos. Consulte seu médico para saber qual a quantidade diária que pode ingerir. Proteínas de origem vegetal, tais como amêndoas, amendoim, aveia, cacau, ervilha seca, feijões, soja e seus derivados devem ser consumidos com parcimônia, por serem de baixo valor biológico. Três gramas de proteínas vegetais equivalem a uma de alto valor, mas produzem mais uréia para ser eliminada. Os conselhos dietéticos de um nutricionista sempre serão importantes e bem recebidos. Açúcar Se você não tem problema com os açúcares, nem é diabético, é importante que ingira boas quantidades de açúcares, porque eles diminuem a produção de uréia (menor catabolismo protéico). Gorduras Como em toda alimentação sadia, não se deve usar mais do que 20% em gordura. O azeite de oliva é um excelente alimento, use-o nas saladas e nos alimentos para aumentar as calorias. Evite as gorduras animais e frituras. Potássio O potássio deve ser ingerido com muito cuidado, pois seu excesso no doente renal crônico é muito perigoso. Os alimentos mais ricos em potássio são: frutas secas (uva, damasco e ameixa), amêndoa, amendoim, avelã, bacalhau, cacau, castanhas, chocolate em pó, cogumelo, ervilha, fava, feijões, leite em pó, lentilha seca, melado e rapadura de cana, gérmen de trigo e caldas das compotas de frutas. As frutas, em geral, contêm muito potássio. A banana é a fruta que contém mais potássio. Elas não devem ser ingeridas, em demasia, por dois motivos: ninguém consegue comer pouca quantidade e elas são em sua maioria constituídas quase só de água, o que prejudica o controle do potássio e dos líquidos. Se você tem problema de potássio alto, atente para estes alimentos. Se tiver "desejos" de comer frutas, deve ingeri-las durante a sessão de hemodiálise, pois o rim artificial se encarrega de eliminar o excesso de potássio. Cálcio No nosso organismo, os ossos sustentam os músculos, protegem o cérebro dos traumatismos e armazenam o cálcio e o fósforo. Os rins normais controlam o cálcio e fósforo do nosso corpo, poupando ou eliminando estes sais quando necessário. Na insuficiência renal, ocorre um desequilíbrio do cálcio e do fósforo, provocando doença óssea (osteodistrofia renal). Isto ocorre porque o rim é o produtor de um hormônio, a Vitamina D³, que promove a absorção do cálcio no intestino. Sem a Vitamina D³, a taxa de cálcio no sangue é sempre inferior ao normal (hipocalcemia). Havendo hipocalcemia, o organismo tenta normalizar a taxa de cálcio através da retirada de cálcio do osso, surgindo a osteodistrofia renal. Assim o osso desmineralizado apresenta-se dolorido, fratura fácil e o andar pode ser difícil. Com a queda do cálcio, o fósforo aumenta e produz coceiras por todo o corpo, acompanhadas de lesões dermatológicas. O tratamento da hipocalcemia é feito com uma ingestão abundante de cálcio, junto com a Vitamina D³, que, além de melhorar o cálcio, também regulariza o fósforo. Fósforo Os alimentos ricos em fósforo devem ser ingeridos com cuidado. Os alimentos que devem ser evitados são: amêndoa, amendoim, aveia, bacalhau, cacau em pó, castanha de cajú, farinha de soja, feijão, gema de ovo, germen de trigo, leite desidratado, chocolate, bacalhau e peixes salgados, sardinha em conserva, alguns tipos de queijo, alimentos desidratados ou salgados em geral. Se o médico lhe recomendar atenção e cuidado com o fósforo, procure evitar esses alimentos e solicite medicação para diminuí-lo no sangue. É importante retirar o excesso de fósforo do organismo para evitar que, junto com a hipocalcemia, provoque e acentue as lesões ósseas. Quando há excesso de fósforo no sangue, o paciente se queixa de muita coceira pelo corpo todo. Remédios O paciente de insuficiência renal crônica sempre vai necessitar deles para tratar a hipertensão, anemia, hipocalcemia e hiperfosfatemia. Siga rigorosamente a prescrição do seu médico. Transfusões Quando a anemia é muito intensa, pode provocar sintomas, como tontura, cansaço, falta de ar, dor no peito, coração acelerado (taquicardia) e queda de pressão arterial. Nesta situação, a transfusão de glóbulos torna-se necessária. Quanto menos transfusões, menos complicações, como hepatite e sensibilização imunológica, que podem dificultar o transplante futuro. PPara evitar as transfusões é importante tratar adequadamente a anemia associada a doença renal crônica coma reposição de ferro, vitaminas e eritropoetina quando necessário. Instruções gerais Com os rins artificiais modernos e o uso de medicações adequadas, o tempo de sobrevivência e a qualidade de vida dos renais crônicos vêm melhorando muito. Como o indivíduo com insuficiência renal é potencialmente produtivo é importante que ele seja orientado para adquirir capacidade física para o trabalho. Os exercícios para o sistema cardiovascular são importantes para aumentar o desempenho diário. Além disso, o paciente que faz hemodiálise deve: comparecer a todas as sessões de diálise; realizar sempre diálises de no mínimo quatro horas; evitar o excesso de sal, potássio, fósforo e água; manter a taxa de uréia do plasma inferior a 150 mg% e manter a fístula em boas condições. As mulheres, devem evitar a gravidez, porque piora o estado geral de saúde e o aborto é muito comum. Quem pode fazer transplante ? Todo o paciente renal crônico pode submeter-se a um transplante, desde que apresente as seguintes condições: possa suportar uma cirurgia; não apresente doenças em outros órgãos, por exemplo: cirrose, câncer, acidentes vasculares; não tenha infecção ou focos ativos: urinários, dentários, tuberculose, fungos; não tenha problemas imunológicos provocados por muitas transfusões e/ou múltiplas gravidezes. Se o paciente tiver um doador vivo aparentado é melhor. Porém, em todo o mundo, cresce o número de transplantes de cadáver. Esperar um rim de cadáver, entretanto, no nosso país, requer paciência e hemodiálises por um longo período, às vezes anos. Durante o tempo em que aguarda um transplante ou enquanto estiver em hemodiálise, o paciente renal crônico deve assumir algumas atitudes: manter os seus familiares informados sobre a doença renal crônica; observar e avisar o médico de qualquer desvio ou complicação que tenha surgido; conhecer todas as condutas para evitar as complicações; lutar pela doação de órgãos, ajudando e incentivando as campanhas neste sentido lutar para que todos tenham acesso e facilidades no tratamento, quando infelizmente adoecerem. Um lema e uma luta: "Não enterre seus rins, transplante-os!" Perguntas que você pode fazer ao seu médico A hemodiálise é segura? Quais são as principais complicações das diálises? Qual é a melhor diálise? A lista para o transplante é para todos? O doador vivo fica prejudicado com um só rim? Fonte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?500&-orientacoes-para-pacientes-com-insuficiencia-renal